Estudo comprova que CoronaVac é eficaz contra variante brasileira do coronavírus

Pesquisa foi realizada com mais de 67 mil profissionais de saúde de Manaus

Foto: Pixabay
Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 7, mostra que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, é eficaz contra a variante P.1 do coronavírus, descoberta em Manaus, no Amazonas. Os dados apontam que a vacina demonstrou eficácia de 50% para prevenir o adoecimento dos imunizados após 14 dias da primeira dose do composto.

O estudo foi realizado peloo grupo Vebra Covid-19 e contou com a participação de 67.718 pesquisadores de nacionais e internacionais, servidores da secretaria de saúde do Estado do Amazonas e de São Paulo e também de da secretária de saúde de Manaus e da capital paulista. Segundo os pesquisadores, os resultados são “encorajadores”, pois mostram que redução do risco de doença mesmo em cenários com prevalência da variante brasileira.

A variante brasileira já está se tornando dominante em vários países da América Latina. No Peru, a cepa é responsável por cerca de 40% das novas infecções em Lima; no Uruguai o índice é de 30% entre os novos casos registrados, enquanto o Paraguai a incidência chega a 50%. Outros países também registraram a variante brasileira, como Estados Unidos, Japão, México, Reino Unido, Espanha, Itália, França e Índia.

A expectativa do grupo é manter a pesquisa para avaliar a eficácia da vacina após 14 dias da segunda aplicação.

Estudos para mensurar a efetividade da CoronaVac, assim como do imunizante da AstraZeneca/Oxford, em idosos também serão realizados em Manaus, Campo Grande, São Paulo e no Estado de São Paulo. (Diário do Poder).

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