"A liberdade é mais importante que a nossa própria vida", voltou a dizer Bolsonaro
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Foto: Reprodução (Isac Nobrega/PR) |
A suposta proteção às liberdades individuais e democráticas foi a justificativa utilizada pelos militares para derrubar o então presidente João Goulart e instalar o regime de exceção no País, que durou 21 anos.
No mesmo discurso, Bolsonaro voltou a minimizar a defesa de golpe militar - o que é inconstitucional - em manifestações pró-governo. "Entendo tudo isso como liberdade de expressão", declarou, chamando em seguida de "psicopata" e "imbecil" quem classifica os atos bolsonaristas como antidemocráticos por suas bandeiras.
O chefe do Executivo ainda disse se sentir um "prisioneiro sem tornozeleira eletrônica" no comando do País e descartou que um dia possa ser preso. "Por Deus que está no céu, eu nunca serei preso. Não estou dando recado para ninguém", afirmou no evento.
Mantendo o clima de tensão institucional, o presidente voltou a pedir que o Supremo Tribunal Federal não aprove o marco temporal e a ameaçar descumprir uma eventual decisão da Corte nesse sentido.
"O que sobra pra mim se o Supremo aprovar isso? Eu tenho que pegar a chave na presidência e entregar no Supremo, ou falar 'não vou cumprir'", repetiu. "Não se pensa no Brasil de jeito nenhum, o Brasil que se exploda, essa é a máxima", disse ainda Bolsonaro sobre as forças políticas no País (Estadão Conteúdo)
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