PF desarticula organização criminosa especializada em fraudes de benefícios previdenciários

Operação Neoplasia: O prejuízo apurado ao INSS até o momento é superior a R$ 230 mil
Foto: PF/Piauí
A Polícia Federal, em parceria com a CGINT (Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista), deflagrou nesta quarta-feira (6/10) a Operação Neoplasia, com o fim de desarticular organização criminosa especializada na realização de fraudes, por meio da falsificação de exames e laudos médicos de hospitais, para obtenção de benefícios previdenciários, notadamente auxílio-doença.

A operação mobilizou 15 policiais federais para o cumprimento de seis mandados judiciais, sendo três mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina/PI. Todos os mandados judiciais foram cumpridos no município de Picos/PI.

No decorrer das investigações, já foram identificados 190 benefícios atrelados à organização criminosa, dos quais já se constatou a fraude em 38 deles, causando, até o momento, um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 230 mil.

A pedido da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de três envolvidos nas fraudes identificadas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/2013), estelionato majorado (art. 171, § 3º do Código Penal); falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e uso de documento falso (art. 304 do Código Penal).

O nome NEOPLASIA decorre do fato de os investigados se apresentarem, na maioria dos casos, como portadores de doenças neoplásicas (câncer), falsificando exames e atestados médicos, para fins de recebimento de benefícios previdenciários. As informações são da Polícia Federal no Piauí.

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