O CETI Raldir Bastos vem trabalhando na inclusão escolar há várias décadas e colhendo os resultados positivos
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Foto: Seduc/Pi |
“Temos uma sala do AEE, que é conduzida pela professora Ana Rita. Um trabalho feito em conjunto com os professores. Temos um conselho de classe que atende todos os alunos, inclusive os alunos da educação especial, para acompanhar seu desenvolvimento, não só na aprendizagem, mas como estão se sentindo como pessoa, em casa e nos seus relacionamentos. Acompanhamos o Júlio César ao longo dos anos, dando todo o apoio para que a família também incentivasse e acreditasse no seu sucesso. A escola faz o papel de mostrar que o aluno da educação especial tem as mesmas condições de qualquer pessoa de ser inseridas no mercado de trabalho”, explica o diretor da escola, Carlos Eduardo Rodrigues.
Segundo o gestor, quando o aluno acredita em si, consegue produzir bons frutos e quebrar barreiras em sua vida. “Entregamos uma medalha ao Júlio para enaltecer, tanto o aluno como a família. Para dizer que ele pode ter outros sucessos na vida, não só passar no Enem. Esse é o papel da escola. Precisamos fazer com que essas pessoas entendam que são importantes, que podem fazer a diferença e que estamos aqui de portas abertas, com todo o nosso amor, voltados para a Educação e para dar esse apoio a todos esses alunos que precisam de nós”, declarou. Carlos Eduardo Rodrigues explica que, além de Júlio César, a escola atende outros alunos da Educação Especial, como a estudante Gabriela Sousa, que após enfrentar um problema de saúde e passar um grande tempo em coma, retornou para a escola.
“No próximo ano, a Gabriela fará o Enem e, para a nossa surpresa, ela veio para primeiro dia de aulas híbridas. Foi uma grande alegria. Temos um bom relacionamento com a família e principalmente com ela. Acreditamos no seu potencial e confiamos que terá um resultado positivo no exame, porque é uma aluna bastante esforçada”, afirma o diretor. As informações são da Seduc.
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