Cartão Sasc Emergencial é lançado para 15 mil famílias em extrema pobreza

Benefício será de R$ 200, em forma de crédito no cartão e só poderá ser usado para aquisição de alimentos e medicamentos

Foto: Reprodução/CCom

O governador Wellington Dias lançou, nesta quarta-feira (28), em solenidade virtual, o Cartão Sasc Emergencial, que beneficiará cerca de 15 mil famílias que vivem em extrema vulnerabilidade social no Piauí. O benefício será de R$ 200, pago em forma de crédito no cartão, pelo período de dois meses, e só poderá ser usado para aquisição de alimentos e medicamentos. Serão investidos R$ 6 milhões na ação.

As famílias já foram previamente selecionadas através do cruzamento de dados envolvendo a base do Cadastro Único e do sistema Sasc Integração, que permitiu a delimitação de um segmento com um maior nível de dificuldade para ser atendido de forma emergencial.  Os beneficiários são pessoas com renda per capita de até R$178 que não foram contempladas ainda com nenhum auxílio do governo estadual ou federal.

“Estamos integrados com os municípios, com os movimentos sociais, para que possamos fazer a busca ativa e estender a mão para essas pessoas. Isso estará agregado a um programa que lançaremos para que, além do auxílio, essas pessoas possam ser capacitadas para garantir uma vaga no mercado de trabalho ou para que empreendam. O objetivo é tirar essas pessoas da situação de vulnerabilidade extrema, ofertando a elas novas oportunidades de educação, trabalho e renda”, afirmou o governador Wellington Dias.

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“Felizmente o Piauí está tendo condições de fazer transferência direta de renda para as famílias mais vulneráveis. Geralmente é um papel do governo federal, pois o governo estadual e municípios não podem se financiar, mas estamos fazendo a nossa parte”, pontuou o coordenador do PRO Piauí, Rafael Fonteles.

Segundo dados oficiais do Cadastro Único do Governo Federal, o Piauí possui uma boa cobertura de transferência de renda. O Programa Bolsa Família atende mais de 40% da população piauiense.  Contudo, com a pandemia, danos se tornaram mais significativos na renda e na vida das famílias extremamente pobres, levando também a um agravamento da situação desigualdade social. Isso que gerou aumento por expansão desses benefícios, fazendo com que o Governo do Estado assumisse o compromisso de promover com orçamento próprio uma retaguarda mínima para as famílias. (CCom)

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