Deputado Limma denuncia a presença de grupos armados ameaçando famílias em ocupação em Teresina

Segundo ele, há suspeita de que os seguranças sejam policiais ou ex-policiais aposentados

Foto: Divulgação/Alepi 

O deputado estadual Francisco Limma (PT), na sessão plenária desta terça-feira (22), pediu a apuração da ação de grupos armados em ocupação na zona rural de Teresina. O parlamentar destaca que as famílias residentes naquela área são formadas por “pessoas, em sua maioria desempregados, que trabalhavam no comércio e na construção civil e foram para a zona rural com a promessa de que havia uma organização que conseguiria terra para essas pessoas sobreviverem”.

O deputado explica que “são famílias que, no desespero por conta do desemprego e com um auxílio emergencial insuficiente, não conseguem pagar um aluguel, a conta de luz, que precisam de medicamentos para seus filhos, e começam a se organizar e encontrar soluções para a sobrevivência”.

Com base nos relatos dos moradores locais, o deputado afirmou que um grupo armado foi à área para expulsar as pessoas. Há suspeita de que os seguranças sejam policiais ou ex-policiais aposentados que, de forma irregular, já que não tinha uma empresa e não eram contratados de segurança dos possíveis proprietários, usavam o fato de serem policiais para intimidar”.

O objetivo de Francisco Limma ao levar o tema para o debate na Assembleia Legislativa é chamar a atenção da Corregedoria das polícias ou dos direitos humanos para verificar se de fato há policiais por trás desses grupos armados. “Uma mulher de 70 anos dormindo em sua rede com uma criança, teve os punhos da rede cortados... é preocupante ter pessoas armadas sem pertencerem a uma empresa de segurança, sem estarem em uma missão, ameaçando, agredindo, intimidando e, muitas vezes, acometidas de alcoolismo ou outro tipo de droga”.

Cícero Magalhães (PT) pediu aparte de para afirmar que recebeu famílias de moradores da mesma ocupação e propôs “que a bancada do PT faça um expediente ao comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Lindomar Castilho, e ao secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Rubens Pereira, solicitando providências para o problema”. (Alepi)

 

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