O deputado Rodrigo Maia foi presidente da Câmara e saiu com derrota na eleição do sucessor
Foto: Sérgio Lima/Poder360 |
Maia e Bolsonaro tiveram diversas rusgas durante os 2 primeiros anos de mandato do presidente. As diferenças se acentuaram depois da pandemia de covid-19. O então presidente da Câmara era contrário à gestão da crise encampada pelo Palácio do Planalto. As altercações públicas envolveram, inclusive, ministros, como Paulo Guedes.
Rodrigo Maia atribuiu a derrota na Câmara ao presidente do DEM, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador. Segundo ele, o baiano articulou um acordo entre deputados da legenda e líderes do governo na Câmara, para que o grupo não votasse em Baleia Rossi.
Dias depois da saída da presidência da Câmara, em entrevista, Maia disse que a legenda partiu para a extrema-direita e que ACM Neto “não tem caráter”.
Entre as supostas vantagens oferecidas ao partido, estaria a indicação de João Roma (Republicanos-BA) para o ministério da Cidadania.
Neto negou as acusações e disse que buscou evitar que a derrota de Maia na Câmara terminasse como vexame. Roma afirmou que ninguém trabalhou pela nomeação dele ao governo.
Ainda de acordo com a Veja, a troca de partido já foi decidida por Maia, mas ele só deve mudar de legenda se conseguir autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Isso porque, caso se filie a outra bandeira, durante o mandato, corre o risco de perder o cargo, por causa da legislação eleitoral.
A redação tenta contato com Maia e com outros líderes do MDB, mas ninguém foi encontrado para comentar a movimentação partidária do ex-presidente da Câmara. As informações são do Poder360.
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