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Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados |
Parlamentares e representantes da sociedade civil organizada
defenderam, nesta quarta-feira (10), a continuidade do pagamento do auxílio
emergencial à parcela mais vulnerável da população, especialmente atingida pela
crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus. Eles também
reivindicaram a ampliação do Bolsa Família e a adoção de um programa permanente
de renda para os mais pobres.
Em um ato público no Salão Verde da Câmara, membros da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica salientaram que 27 milhões de brasileiros estão em situação de pobreza extrema e que a prioridade é a renovação do auxílio emergencial no valor de R$ 600. Os parlamentares lembraram os preços elevados de alimentos como arroz e carne, além da alta no valor do botijão de gás.
Movimentos de apoio à população negra, centrais sindicais e
entidades que representam estudantes participaram do ato público. Nos
discursos, a constatação de que as desigualdades sociais foram aprofundadas
durante a pandemia. Os manifestantes também defenderam a vacinação para todos
os brasileiros. Para a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado
(MNU), Ieda Leal, o esforço nacional da sociedade civil organizada é pela
votação urgente da ajuda à população mais pobre.
Em entrevista no início da semana, o líder do Governo na
Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que a Comissão Mista de
Orçamento é o espaço adequado para que se busquem fontes de recursos para um
possível novo auxílio pago.
A coordenadora da frente parlamentar, deputada Tabata Amaral,
informou que o grupo pretende se reunir com os presidentes da Câmara, deputado
Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco, para levar as demandas
divulgadas durante o ato público.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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