Lula cita Wellington Dias e outros petistas como alternativas para 2018

Lula diz que o governador Wellington Dias é gênio da política e o indica como presidenciável
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta-feira, 18, a possibilidade de ser impedido de disputar a eleição do ano que vem e listou possíveis substitutos. Em longa entrevista ao jornalista Mario Kertész, da Rádio Metrópole, de Salvador, o petista admitiu que “o golpe não fecha” sem a sua interdição eleitoral e citou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, os governadores petistas de Minas Gerais, Fernando Pimentel, da Bahia, Rui Costa, do Ceará, Camilo Santana, e do Piauí, Wellington Dias, como possíveis substitutos caso seja condenado em segunda instância e impedido de disputar o pleito de 2018.

Aos 71 anos de idade, foi condenado em 12 de julho a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo juiz Sérgio Moro. Se a decisão do magistrado for mantida pela 2.ª instância, Lula poderá ser impedido de se candidatar com base da Lei da Ficha Limpa. 

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficaram de fora da lista de Lula.

"A gente tem (Jaques) Wagner, que tem um pedigree político como ninguém tem nesse País. O cara que acabou com o carlismo (domínio da política local pelo grupo do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães), se elegeu duas vezes. Tem Rui (Costa, atual governador, do PT) que está indo maravilhosamente bem. Ontem vi o carinho do povo com ele, um carinho assim de gente grande. Então, na hora que for necessário escolher, a gente escolhe", afirmou.

Em conversas com dirigentes petistas, Lula tem citado Wagner, Costa e Pimentel como possíveis substitutos. Para o ex-presidente Haddad, segundo relatos, seria o nome natural se tivesse ao menos chegado no segundo turno na eleição pela prefeitura de São Paulo.

"Você tem o (Fernando) Pimentel, em (governador de) Minas Gerais; Camilo (Santana, governador), no Ceará; nosso Índio (José Wellington), no Piauí , que é um gênio da política”, listou. (Estadão)

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