Lobista diz que Lobão era ‘seguro’ contra problemas na Petrobras

Os lobistas colaboradores Jorge e Bruno Luz também contaram à Polícia Federal que Márcio Aché, preso na Operação Abate e solto hoje por Sérgio Moro, tinha como padrinho político o senador Edison Lobão, então ministro de Minas e Energia.

Ele foi colocado no cargo de assistente direto do então gerente-executivo de Marketing e Comercialização da Petrobras, José Raimundo Brandão Pereira, por influência de Murilo Barbosa Sobrinho, ambos ligados a Lobão.

Jorge Luz disse que o negócio de venda de asfalto da Sargent Marine para a Petrobras “contava com o apoio de Cândido Vaccarezza e Edison Lobão”. “Os executivos tinham conhecimento de que esta era a regra do jogo”, afirmou o lobista.

Segundo o lobista, o esquema já contava com o apoio político de Paulo Roberto Costa, mas que “a entrada de Lobão foi uma imposição de Márcio Aché como uma espécie de ‘seguro’ para que não houvesse futuros problemas nos contratos”. (O Antagonista)

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